A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) divulgou imagens impactantes que mostram o estado da casa onde Eloah Pietra, uma bebê de apenas um ano, foi localizada após ser sequestrada no bairro Parolin, em Curitiba. O resgate ocorreu na sexta-feira (24), em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, e resultou na prisão preventiva da suspeita, uma mulher de 40 anos que agiu de forma premeditada para realizar o crime.
De acordo com a Polícia Militar, a mãe da criança, de 27 anos, foi abordada pela suspeita que se passou por agente de saúde. A mulher convenceu a mãe a ingerir um líquido, alegando que fazia parte de um procedimento para exame de sangue. O líquido, no entanto, continha uma substância que deixou a mãe dopada. Aproveitando-se da situação, a falsa agente de saúde pediu que a mãe descesse do carro para prender a criança na cadeirinha. Nesse momento, a mulher acelerou o veículo, um Fiat Argo sem placas, fugindo com Eloah e abandonando a mãe no local.
Assim que o sequestro foi denunciado, a Sesp montou uma força-tarefa envolvendo várias equipes de segurança. Imagens de câmeras de monitoramento foram cruciais para identificar e localizar o carro usado na fuga. Após horas de investigação, os policiais conseguiram chegar ao endereço da suspeita, em Campo Largo, onde encontraram a criança.
O vídeo divulgado pelas autoridades revela as condições deploráveis do imóvel onde a mulher vivia sozinha. O local estava completamente desorganizado, com objetos espalhados e muita sujeira, evidenciando um ambiente inadequado para qualquer criança.
A bebê Eloah foi resgatada em segurança e entregue à mãe, que ainda se recupera do trauma. A suspeita permanece presa, e as investigações seguem para determinar se há outros envolvidos no caso ou se a mulher já cometeu crimes semelhantes. A rápida ação das autoridades e o trabalho conjunto da força-tarefa foram fundamentais para o desfecho positivo deste caso que mobilizou a população da capital paranaense e região.
O sequestro de Eloah serve como alerta para os perigos de abordagens de desconhecidos, mesmo quando disfarçadas de ações oficiais. A Sesp reforça a importância de denunciar qualquer atitude suspeita às autoridades para evitar crimes semelhantes.
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