O Parque Estadual do Guartelá, criado através do Decreto 1.229 de 27 de março de 1992 e implantado em 1997, protege uma área de rico patrimônio natural e arqueológico da região do canyon do Rio Iapó.

Com gestão do Governo do Estado do Paraná, tem como objetivos de criação assegurar a preservação dos ecossistemas típicos da região; dos locais de excepcional beleza cênica, como canyons e cachoeiras; do patrimônio espeleológico, arqueológico e pré-histórico, em especial as pinturas rupestres;  de fontes, nascentes e espécies de fauna e flora nativas; além de ordenar o crescente fluxo turístico à área.

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Em seus 798,97 hectares encontra-se uma biodiversidade própria dos campos gerais, região denominada no passado pelo naturalista francês Saint-Hilaire de “paraíso terrestre do Brasil”. Espécies como o lobo-guará, a jaguatirica, o veado, o gavião-pombo e a capivara podem ser observadas na área do Parque. Há na área ainda atrações como a cachoeira da Ponte de Pedra, com aproximadamente 180 metros de altura, e o Córrego Pedregulho, que forma cascatas e “banheiras” naturais.

O nome do Parque deriva de sua localização, uma vez que se situa no Bairro Guartelá. Existem diferentes versões sobre a origem do nome Guartelá. A mais corrente é aquela que conta que um morador da região de Tibagi, tendo conhecimento de um ataque de índios Kaingangues, mandou prevenir seu vizinho e compadre, dando pormenores sobre as manobras dos bugres e terminando com a advertência: “Guarda-te lá, que eu aqui bem fico”. A região, onde morava o vizinho e compadre, tomou o nome de Guartelá.

Antigos moradores contam que “havia ouro na região”. Então diziam: “guardem lá”; ou que os jesuítas teriam escondido ouro e era comum, entre os tropeiros, falar: “guarda-te-lá”.  Há quem diga que tudo é apenas especulação, mas que o verdadeiro sentido é em função da existência das “guardas” no porto de São Bento, no Rio Tibagi: “a guarda está lá, guarda tá lá, guarte-lá… Isto é simples especulação.

Dada a existência de algumas dificuldades em se caminhar em certos trechos, principalmente no canyon ou próximo a ele, a região já recebeu também o nome de “Amansa Louco”.

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HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
O Parque está aberto das 08h00 às 16h30, de quarta-feira a domingo e feriados. Aconselha-se, para melhor aproveitar o passeio, a chegada ao Parque no período da manhã ou logo após o almoço, devido a extensão dos trajetos e tempo necessário para percorrê-los. Verifique sobre o funcionamento do parque em feriados através do disk turismo 0800 643 1388. Grupos com mais de 30 pessoas devem ser agendados previamente no fone 0800 643 1388

 

ATIVIDADES PROIBIDAS:
– Qualquer tipo de comércio ambulante na área do Parque;
– Acampar;
– Churrasco;
– A entrada de animais domésticos;
– Consumo de bebidas alcoólicas;
– Acesso de pessoas sobre a Ponte de Pedra;
– Sair das trilhas previamente demarcadas e sinalizadas;
– Banhar-se em locais não autorizados;
– Porte de facas, facões, foices, assim como de quaisquer outras ferramentas manuais de corte, armas de fogo, motosserras e equipamentos que causem distúrbios sonoros na área;
– Coletar, depredar, entalhar e desgalhar as espécies arbóreas mantidas nas diversas áreas do Parque.
– A prática de atos que possam provocar incêndios na área;
– O abandono de lixo, detritos de qualquer natureza ou outros materiais que maculem a integridade paisagística, sanitária ou cênica da área;
– Caçar, pescar, coletar e apanhar peças do meio físico e de espécimes da flora e da fauna em todas as zonas de manejo, ressalvadas aquelas com finalidades científicas, desde que autorizadas pelo IAP – Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas (DIBAP);
– A entrada de pessoas, veículos e equipamentos dentro do Parque não autorizadas pelo IAP;
– Alimentar e assustar os animais.

PARA SUA SEGURANÇA:
Cadastre-se. O Cadastro é sua garantia de socorro em uma emergência;
– Obedeça a sinalização e a orientação dos funcionários e voluntários;
– Evite caminhar sozinho ou em grupos muito grandes;
– A visita ao Parque é realizada por trilhas, evite danos ao meio ambiente não saindo das trilhas indicadas;
– Em caso de acidente, procure avisar a administração do Parque o mais rápido possível;
– No Parque há telefone de uso exclusivo para a administração, o sinal para celular é instável;
– Há um sistema de rádio comunicação que auxilia em casos de emergência.

LEMBRETES:
– Contribua com a conservação do Parque andando somente pelas trilhas sinalizadas e locais de descanso permitidos;
– Traga seu lixo de volta;
– Procure andar sempre em grupos pequenos;
– Procure andar em silêncio, contemple a natureza, tire apenas fotografias;
– Comunique à Administração seu retorno;
– O Parque conta com uma equipe de voluntários que monitoram as trilhas e os orientam durante sua visita;
– Qualquer dano promovido pelo visitante sujeitará o mesmo às sanções previstas na legislação ambiental vigente.