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Candidata e protetora animal é acusada de rachadinha no Paraná

XV CURITIBA
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O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), cumpriu nesta sexta-feira (9), nove mandados de busca e apreensão em investigação que apura possível ocorrência do crime conhecido como "rachadinha".

A operação ganhou o nome de "Tudo Pela Causa", fazendo uma ligação entre possíveis crimes e uma vereadora que se elegeu usando a proteção animal como lema.

Pelas investigações, a vereadora Carol Dedonati, a mais votada em Foz do Iguaçu e hoje segunda vice-presidente da Câmara, em conjunto com pessoas do contato íntimo, incluindo um policial civil, teriam exigido o repasse de parte dos vencimentos de assessores nomeados no gabinete.

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão. Além da Câmara, os policiais estiveram nas casas da vereadora, do policial e dos assessores.

Nota oficial:

"A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu vem a público esclarecer sobre a operação "Tudo Pela Causa", realizada na manhã de hoje (9) pelo Grupo De Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O Legislativo esclarece que a Casa de Leis recebeu a presença de policiais apenas para verificar o gabinete de uma vereadora específica. A Câmara Municipal informa que a investigação não possui relação com o andamento dos trabalhos legislativos e, desde já, reitera o compromisso com a transparência pública e de total colaboração com o órgão investigativo.

A defesa da vereadora, Carol Dedonati (PP), informou no início da tarde que está acompanhando o caso mas que as denúncias têm caráter meramente político."

Confira a reportagem:

Nota à imprensa:

"A busca e apreensão realizada na manhã de hoje (09) na casa da vereadora Carolina de Dodonatti (protetora Carol) e na câmara de vereadores baseou-se em acusações falsas de opositores com o nítido objetivo de atingir sua carreira política, danificar sua imagem e campanha eleitoral. A defesa da protetora Carol registra que a operação foi desproporcional pois desde o dia 4 de maio de 2022 ela já havia se colocado à disposição do Gaeco para prestar os esclarecimentos necessários e restabelecer a verdade dos fatos, deturpada por seus opositores perante o ministério público. Ficará demonstrada a inocência da vereadora no curso da investigação/processo".

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Posted by XV CURITIBA
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