Na noite de quinta-feira, 26 de setembro, a candidata a vereadora Léo Áquilla foi alvo de uma tentativa de homicídio em São Paulo, quase duas semanas após ter sido vítima de um ataque transfóbico durante um evento de campanha. A confirmação do ataque veio através de uma nota publicada em seu perfil oficial no Instagram na madrugada de sexta-feira, 27 de setembro.
A mensagem, direcionada a apoiadores, amigos e familiares, revelou que os projéteis atingiram o veículo da candidata, mas ela não sofreu ferimentos. “Comunicamos a todos que Léo Áquilla foi vítima de uma tentativa de homicídio esta noite. Os projéteis atingiram seu carro, mas ela não foi atingida”, afirmou o comunicado. A nota também indicou que Léo está abalada, mas sua equipe está tomando todas as medidas cabíveis, e ela se pronunciará assim que possível.
O contexto da violência enfrentada por Léo Áquilla se agrava pelo ataque transfóbico que ela denunciou em 12 de setembro, durante uma atividade de campanha no bairro Santo Amaro, zona sul da capital paulista. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, a influenciadora confrontou um homem que havia proferido insultos, desafiando-o a se explicar frente a frente. O episódio evidenciou a hostilidade que muitas pessoas LGBTQIA+ enfrentam, especialmente em períodos eleitorais.
Após o ataque transfóbico, Léo Áquilla afirmou que as “providências cabíveis estão em andamento” e garantiu que “transfóbicos não passarão”, mostrando determinação em continuar sua campanha. A violência contra candidatos, especialmente aqueles que representam minorias, é uma preocupação crescente, levantando questões sobre a segurança e o respeito à diversidade em um ambiente político que, por vezes, é marcado por hostilidade.