A disparidade nos preços dos imóveis em Curitiba voltou a chamar a atenção com a divulgação de um estudo da Loft, empresa especializada em tecnologia e serviços financeiros para o setor imobiliário. A análise revelou que o valor médio de venda de imóveis na capital paranaense pode variar em até 1.063% dependendo do bairro, o que significa que o mesmo tipo de propriedade pode custar quase 11 vezes mais, a depender da localização.
O levantamento considerou cerca de 20 mil anúncios ativos em dezembro de 2024 e janeiro de 2025, com dados coletados das principais plataformas digitais do setor imobiliário. O bairro Batel lidera o ranking dos mais caros, com um tíquete médio de R$ 2,53 milhões para imóveis com área média de 188 m². Logo atrás está o Mossunguê, com média de R$ 2,29 milhões e imóveis de 156 m². Outros bairros com preços elevados incluem Hugo Lange (R$ 1,98 milhão), Campo Comprido (R$ 1,92 milhão) e Bigorrilho (R$ 1,91 milhão).
Na outra ponta, entre os bairros com os menores preços médios, está Campo de Santana, onde o tíquete médio é de R$ 215 mil para imóveis com cerca de 52 m². Em seguida aparecem Tatuquara (R$ 228,9 mil), Cajuru (R$ 266,4 mil), Santa Cândida (R$ 283,8 mil) e Alto Boqueirão (R$ 288,2 mil).
O estudo também aponta que o perfil dos imóveis influencia diretamente nos preços. Em bairros mais valorizados, os imóveis costumam ser maiores. No Batel, por exemplo, a média de metragem é de 188 m², enquanto no Campo de Santana esse número cai para 52 m².
A pesquisa reforça a ampla diversidade do mercado imobiliário curitibano, evidenciando que localização e características dos imóveis continuam sendo fatores determinantes na hora de comprar uma propriedade na cidade.
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