O calor extremo foi o destaque do domingo, 8 de setembro, em diversas regiões do Paraná. O município de Capanema, localizado no sudoeste do estado, registrou a temperatura mais alta do dia, atingindo impressionantes 39,4ºC. Curitiba, embora não tenha chegado a esses extremos, também enfrentou temperaturas elevadas, com a máxima chegando a 33,3ºC. A capital, no entanto, foi afetada não apenas pelo calor, mas também pela névoa seca causada por partículas de fumaça provenientes de queimadas na Amazônia, Pantanal, Bolívia e Paraguai, resultando em uma qualidade do ar considerada insalubre, segundo dados do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná).
Enquanto isso, as regiões litorâneas do estado apresentaram temperaturas mais amenas. Guaratuba registrou 25,4ºC e Paranaguá teve a menor máxima do Paraná, com 25ºC, proporcionando um alívio aos moradores e turistas que escolheram as praias para escapar do calor escaldante que dominou grande parte do estado.
Previsão para a semana
Para esta segunda-feira, 9 de setembro, o Simepar prevê a continuidade do clima quente e seco em todo o estado. A massa de ar seco e quente que predomina sobre a região mantém o tempo estável e ensolarado. No entanto, as condições climáticas também elevam o risco de queimadas, principalmente em áreas onde a umidade do ar atinge níveis preocupantes durante o período da tarde.
Além do calor, o transporte de material particulado causado pelas queimadas na América do Sul continua a influenciar o ar em cidades como Curitiba. A névoa, composta por micropartículas de fumaça, ainda se faz presente, afetando diretamente a qualidade do ar e tornando o ambiente mais seco e desconfortável para a população. Em Curitiba, os termômetros devem variar entre 16ºC, no início da manhã, e 30ºC, durante a tarde. Londrina também experimentará altas temperaturas, com mínimas de 20ºC e máximas que podem alcançar 35ºC, enquanto Maringá pode registrar picos de até 37ºC.
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O cenário de calor extremo combinado com baixa umidade e ventos fortes coloca as autoridades em alerta para o risco de novos focos de incêndio, principalmente em áreas rurais e de vegetação mais seca. A orientação é para que a população evite qualquer atividade que possa desencadear queimadas e contribua para a preservação do meio ambiente em um momento de vulnerabilidade climática.a