Em apenas três meses, a central telefônica do 156 recebeu 3.967 ligações pedindo que a Prefeitura de Curitiba encarasse situações relacionadas a “moradores de rua”. Em 144 casos, a pessoa que discou o número reportou preocupação com crianças.
Em um terço das vezes, eram adultos desabrigados, sozinhos ou com suas famílias (1.442). Noutro terço, eles dormiam ao relento (1.057). Apenas 14% dos telefonemas eram denúncias alardeando pessoas bêbadas ou “consumindo substâncias inalantes” (576). Livre.jor compilou dados de novembro de 2015 a janeiro de 2016, da base de dados do 156, que está disponível na internet para qualquer pessoa checar.
As ligações feitas, nesses três meses, além do “motivo” do telefonema, também davam o local em que a pessoa em situação de rua estaria – foi o que fizemos: cada ponto vermelho no mapa é alguém vivendo nas ruas de Curitiba, ou mais de uma, no caso de famílias, ou uma criança, para os 144 casos já citados. Clicando em cada um dos pontos é possível saber a data do chamado e o encaminhamento dado pela Prefeitura. Nos 3.967 telefonemas recebidos pelo Executivo, também estão 518 indicações de gente desorientada, 77 adultos usando menores de idade para pedir esmola, 17 terrenos baldios e/ou mocós e 101 conversas sobre pessoas desaparecidas.
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