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Ratinho Junior garante “o pedágio vai abaixar de verdade e vai ter obra de verdade” no Paraná

XV CURITIBA
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Em entrevista ao Tribuna o governador Ratinho Junior afirmou que acredita no modelo híbrido para a nova concessão do Anel de Integração das rodovias paranaenses. Segundo ele, é desta maneira que as obras necessárias aconteçam e mantem uma tarifa justa para as pessoas.

Segundo ele “No meu governo, o pedágio vai abaixar de verdade e vai ter obra de verdade”, afirmou.

Questionado sobre a resistência de alguns parlamentares sobre o nome modelo o governador explicou sobre seu plano de ação, que segundo ele só tem sido rejeitado por aquele que não conhecem.

A Assembleia Legislativa, e não na sua totalidade, mas alguns poucos deputados têm uma posição contrária que não é contrária de fato. Tenho convicção que quem está contrário é por falta de conhecimento do projeto. Ficamos desde janeiro de 2019 discutindo essa questão em um grupo de trabalho com o Ministério da Infraestrutura. Isso é coordenado pelo Ministério porque 80% das rodovias são federais. E nós estamos, como estado interessado, participando e dando os palpites que são importantes para melhorar a modelagem e fazer a melhor possível para o Paraná e o melhor que exista disponível no Brasil. Esse é nosso objetivo. Dia 4 de fevereiro vai ter uma apresentação para a Assembleia. Na última segunda-feira, tínhamos alguns setores da sociedade civil organizada do G7, com um posicionamento bastante cético sobre o projeto. Quando viram, isso quebrou, porque ali foram tiradas todas as dúvidas, foi apresentada essa modelagem extremamente moderna e tirou qualquer tipo de desconfiança que poderia ter com essa nova concessão. Na Assembleia, vai acontecer a mesma coisa, tenho certeza disso. Existe uma discussão sobre a outorga. Já avançamos para que 50% da outorga seja repassada ao estado, ou em obra, ou em desconto. O mais importante da outorga é tirar aquelas empresas que não têm condições de fazer o investimento. Temos histórico no Brasil de empresa que ganhou concessão e quebrou, porque mentiu, ou porque apresentou uma proposta que se revelou inexequível: colocou só o menor preço, não conseguiu cumprir o contrato e pulou fora.

Quando se coloca a outorga, antes da empresa se habilitar para administrar a concessão, ela tem que provar que tem capacidade de pagamento daquela outorga. Tem que ter um fundo de investimento, um colchão financeiro para honrar isso. Uma empresa que não tem condição de pagar uma outorga não tem condição de fazer R$ 40 bilhões em obras de infraestrutura. Hoje, no mundo, temos, no máximo, sete grandes players de fundos de investimento de infraestrutura. Temos que lembrar que boa parte das empreiteiras do Brasil quebraram, e quebraram por corrupção. Assim, os grandes do mundo vão participar deste processo, mas terão que ter um respaldo financeiro para participar, para que não aconteça de que uma empresa laranja ganhe, sem condições de tocar as obras, fique dois a três anos recebendo dinheiro do pedágio e, depois, vá embora, explicou o governador a Gazeta do Povo

 

 

 

 

 

 

 

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Posted by XV CURITIBA
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