Na noite deste sábado, em Las Vegas, a seleção brasileira deu adeus à Copa América ao ser derrotada pelo Uruguai nas quartas de final. Em um jogo marcado por muitas faltas e pouca criatividade, o time comandado por Dorival Júnior empatou sem gols no tempo normal e foi eliminado nos pênaltis, perdendo por 4 a 2.
O Allegiant Stadium, conhecido por ser o segundo estádio mais caro do mundo, com um investimento de R$ 11 bilhões, foi o palco deste confronto tenso e pouco produtivo. Desde o início, a partida mostrou-se truncada, com muitas faltas, cartões e discussões. Em um dos momentos de maior tensão, Ronald Araújo deu uma peitada no jovem atacante brasileiro Endrick, numa tentativa de intimidação.
Apesar das oportunidades, o primeiro tempo foi de poucas emoções. Darwin Núñez, do Uruguai, perdeu uma chance clara de cabeça, enquanto Alisson, goleiro brasileiro, assistiu a bola passar por cima do gol. Do lado brasileiro, a melhor oportunidade veio com Raphinha, que ganhou na velocidade e chutou para defesa do goleiro Rochet, mas, infelizmente, a bola caiu em seu pé direito, não sendo aproveitada.
No segundo tempo, o cenário não mudou. As equipes continuaram sem conseguir criar jogadas significativas, mesmo com as substituições que trouxeram novos talentos ao campo, como Arrascaeta pelo Uruguai e Savinho pelo Brasil. As jogadas foram constantemente interrompidas por marcações e faltas, totalizando mais de 40 infrações durante o jogo. Uma dessas faltas resultou na expulsão de Nandéz, do Uruguai, após revisão do VAR.
Com o jogo encerrando em 0 a 0, a decisão foi para os pênaltis. O Uruguai mostrou-se mais eficiente na cobrança, errando apenas um pênalti com Giménez. Já o Brasil viu Éder Militão e Douglas Luiz desperdiçarem suas cobranças, selando a eliminação precoce da equipe.
O próximo desafio do Uruguai será contra a Colômbia, que avançou às semifinais ao vencer o Panamá por 5 a 0. O duelo está marcado para quarta-feira, às 21h (de Brasília), em Charlotte. O outro finalista sairá do confronto entre Argentina e Canadá.
Com a eliminação, a seleção brasileira volta para casa, deixando para trás mais uma tentativa frustrada de conquistar a Copa América. O desempenho burocrático e ineficiente da equipe sob o comando de Dorival Júnior foi um fator decisivo para o resultado negativo, evidenciando a necessidade de melhorias e ajustes para futuras competições.