BR-277 não tem previsão para ser liberada, afirma PRF

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Foto: PRF

Um engavetamento catastrófico envolvendo cerca de 50 veículos na BR-277, localizada em Balsa Nova, região metropolitana de Curitiba, mantém a rodovia interditada quase 20 horas após o incidente. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ainda não há previsão para a liberação da estrada.

Detalhes Preliminares

O acidente ocorreu na tarde de ontem, sábado (2), por volta das 14h30. De acordo com as autoridades, o engavetamento foi registrado em dois pontos distintos da rodovia: nos quilômetros 135 e 137, logo após a antiga praça de pedágio e antes do portal de São Luiz do Purunã. Na ocasião, as condições climáticas eram adversas, com chuva e neblina, que contribuíram para a baixa visibilidade e pistas molhadas.

Impacto Humanitário e Logístico

O saldo parcial do acidente é devastador: cinco pessoas morreram e outras 11 foram atendidas em estado moderado e grave. Os feridos foram encaminhados para os hospitais Evangélico e Trabalhador em Curitiba, bem como para a Santa Casa de Palmeira. Pelo menos dois caminhões envolvidos no acidente pegaram fogo, e diversas vítimas ficaram presas nas ferragens de seus veículos. Um grande contingente de ambulâncias foi mobilizado para prestar socorro.

Ação das Autoridades e Recomendações

A Polícia Rodoviária Federal, em colaboração com o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), está trabalhando intensivamente para limpar a rodovia e investigar as causas do acidente. Equipes do Corpo de Bombeiros também foram acionadas para atender à ocorrência.

A PRF orienta que motoristas que necessitem se deslocar em direção ao interior do estado procurem rotas alternativas pelas BR-476 e PR-427. As pistas sentido Ponta Grossa continuam fechadas e já há relatos de filas que se estendem por até 15 km.

Investigação em Curso

As causas do acidente ainda estão sob investigação pelas autoridades competentes, incluindo a Polícia Científica. Contudo, a combinação de visibilidade reduzida e condições de pista escorregadia já é apontada como um fator contribuinte para a tragédia.

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