Na quarta-feira (3), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou suas redes sociais para criticar duramente o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma publicação no X, Bolsonaro declarou que Lula “não está com suas faculdades mentais normais” e o acusou de ser “um indivíduo dominado pelo ódio, pela mentira e pela traição”.
Em sua postagem, Bolsonaro afirmou: “Qualquer inocente sabe que o filho do sistema não está com suas faculdades mentais normais. Um indivíduo dominado pelo ódio, pela mentira e pela traição. Desejamos a ele, como ser humano, que melhore o mais rápido possível para o bem do Brasil. Enquanto isso, a picanha que virou abóbora agora se transformou em pé de galinha. O chefe da organização então taca imposto na cervejinha e na picanha, os principais produtos que fez campanha enganando o eleitor!”.
Além das críticas a Lula, Bolsonaro aproveitou a oportunidade para defender as conquistas de seu mandato. Ele destacou ações como a redução do tamanho do estado, o superávit nas contas públicas, a descentralização de recursos para estados e municípios, a diminuição de impostos e o aumento da arrecadação. “Diminuíamos gradativamente o estado, fechávamos as contas com superávit, distribuímos mais recursos a estados e municípios, descentralizando o poder do Executivo Federal, reduzíamos impostos e aumentávamos a arrecadação”, escreveu o ex-presidente.
As declarações de Bolsonaro vieram em resposta a comentários feitos por Lula na terça-feira (2), durante uma entrevista à rádio baiana Sociedade. Na ocasião, Lula afirmou que Bolsonaro, após perder as eleições de 2022 e tornar-se inelegível até 2030, não voltará mais à presidência. “Perdeu. Perdeu as eleições e eu vou contar uma coisa para vocês: não volta mais. Esse povo vai ter que aprender a gostar da democracia, vai ter que aprender a conviver de forma civilizada, de forma educada, um respeitar o outro”, disse Lula.
Lula também expressou suas expectativas em relação à oposição, esperando que adote uma abordagem mais moderada e focada no combate às desigualdades sociais. Ele enfatizou a importância do diálogo político e da convivência democrática para o progresso do país.