Após o incêndio que atingiu o Bloco Azul da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), na noite de terça-feira (15), a universidade já deu início a um processo de avaliação detalhada da estrutura afetada e trabalha com a previsão de retomar as aulas no campus do Prado Velho a partir da próxima terça-feira, dia 23 de abril.
De acordo com o vice-reitor da PUCPR, professor Vidal Martins, o foco inicial é verificar a integridade do prédio atingido com o uso de tecnologia e empresas especializadas. Caso a estrutura tenha sido preservada, será feita a recuperação da edificação. Se os danos forem mais severos, um novo plano de reconstrução será colocado em prática. “Esse bloco é muito importante para o funcionamento da nossa universidade e, em poucos meses, queremos estar com tudo funcionando normalmente”, afirmou.
Apesar do impacto do incêndio, que mobilizou 12 equipes do Corpo de Bombeiros e causou a interdição imediata do prédio, o vice-reitor garantiu que o cronograma acadêmico não será comprometido. “Esse campus tem 10 blocos acadêmicos, e o incêndio afetou apenas um deles. Desde ontem, nossas equipes estão realocando as atividades previstas para esse prédio em outros espaços da universidade”, explicou Vidal Martins.
A Defesa Civil do Paraná também acompanha a situação de perto. O chefe de operações do órgão, Rodrigo Olímpio, informou que ainda ocorriam ações de extinção de pequenos focos de incêndio na manhã desta quarta-feira (16). O Bloco Azul permanece interditado por segurança, segundo avaliação da Coordenadoria de Segurança de Edificações e Imóveis (COSED), vinculada à prefeitura de Curitiba. Já os blocos laterais foram liberados, permitindo que alunos e funcionários retirassem seus pertences. A área do estacionamento também já foi desbloqueada.
Enquanto a PUCPR avalia os danos estruturais e planeja a readequação dos espaços, a mobilização de diferentes órgãos garantiu que a situação fosse controlada com rapidez, sem registro de feridos. A prioridade agora é restabelecer as atividades acadêmicas com segurança e minimizar os impactos para a comunidade universitária.