Um vídeo publicado pelo biólogo Christian Raboch Lempek, especialista em resgate de fauna, está repercutindo nas redes sociais após mostrar uma infestação de aranhas-marrom em um quarto alugado em Curitiba. O conteúdo, que rapidamente chamou a atenção dos internautas, revela diversos aracnídeos espalhados pelo ambiente — muitos deles localizados sobre a cama em que o profissional pretendia dormir.
Christian havia reservado o quarto para passar apenas uma noite na capital paranaense, mas o que parecia ser uma hospedagem tranquila se transformou em um alerta perigoso. Ao checar a cama, o biólogo notou a presença de uma aranha-marrom. No entanto, ao observar com mais atenção, percebeu que o cômodo estava tomado pelos animais, em especial nas proximidades da cama, lençóis e cantos do ambiente.
A espécie Loxosceles, conhecida popularmente como aranha-marrom, é considerada uma das mais perigosas do Brasil. Apesar de seu comportamento não agressivo, ela possui um veneno necrosante, capaz de causar sérias lesões à pele. A picada, muitas vezes indolor no início, provoca sintomas como ardência, inchaço e vermelhidão algumas horas após o contato. Em casos mais severos, o veneno pode levar à necrose dos tecidos e exigir tratamentos mais complexos, como o uso de soro antiaracnídico e até mesmo enxertos de pele.
O vídeo gerou inúmeros comentários de alerta e preocupação. Internautas se mostraram chocados com a quantidade de aranhas no local e reforçaram a importância de se observar com atenção as condições de limpeza e segurança ao se hospedar em residências temporárias, sobretudo em ambientes com pouca iluminação ou presença de entulhos — locais propícios para a proliferação desse tipo de aracnídeo.
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