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Aves resgatadas em fiscalização começam a morrer e exame constata doença transmissível grave

XV CURITIBA
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O Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) Campos Gerais, instituição parceira do Instituto Água e Terra (IAT) no atendimento a animais silvestres, abriga mais de 50 psitacídeos (papagaio-verdadeiro e periquito-rico) apreendidos durante uma fiscalização na BR-373, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. - Curitiba, 30/11/2021 - Foto: Instituto Klimionte

O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) Campos Gerais, instituição parceira do Instituto Água e Terra (IAT) no atendimento a animais silvestres, abriga mais de 50 psitacídeos (papagaio-verdadeiro e periquito-rico) apreendidos durante uma fiscalização na BR-373, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

Ao todo, 104 aves chegaram na unidade no mês passado. Metade morreu e alguns indivíduos apresentaram sinais clínicos suspeitos de zoonoses. Após amostras coletadas e enviadas à análise laboratorial, ficou confirmada a salmonelose, doença conhecida como salmonella, que pode ser transmissível para outros animais e humanos.

O Cetas Ponta Grossa foi inaugurado neste ano, através de uma parceria entre o IAT, órgão vinculado à secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), e o Instituto Klimionte, que conta também com o apoio da prefeitura local.

A salmonella é uma bactéria que causa intoxicação alimentar e, em casos raros, pode provocar graves infecções e até mesmo a morte. Os principais sintomas são de uma doença transmitida por alimentos, como vômito, dores abdominais, febre e diarreia, que geralmente duram alguns dias e diminuem em uma semana.

De acordo com o médico veterinário responsável pelo Cetas, a salmonelose é altamente contagiosa e, para os psitacídeos, pode ser letal. Os sintomas observados nos animais que positivaram para a doença foram apatia, anorexia, asas caídas, perda de peso, deformidade de bico e de penas, com mortes.

“A doença das aves se deu, principalmente, pelo ambiente em que elas eram mantidas, encontradas pela Polícia Rodoviária, dentro de um porta-malas, em caixas e gaiolas. A suspeita é que tenham passado mais de oito horas naquela condição, sem água, comida, ventilação e higiene”, disse.

Os animais estão em tratamento e mantidos em local isolado. A manifestação da doença segue em monitoramento.

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