A partir de 1º de fevereiro de 2025, os consumidores em todo o Brasil enfrentarão uma alta nos preços dos combustíveis devido ao aumento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A decisão, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), afetará a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel, impactando diretamente motoristas e empresas de transporte que precisarão rever seus orçamentos diante dessa nova realidade.
O reajuste será significativo: a alíquota do ICMS sobre a gasolina e o etanol passará para R$ 1,47 por litro, enquanto para o diesel e o biodiesel, o novo valor será de R$ 1,12 por litro. Atualmente, essas taxas estão em R$ 1,37 e R$ 1,06, respectivamente. A mudança reflete um aumento considerável, que, segundo Paulo Roberto Tavares, diretor do Sindicombustíveis-DF, será imediatamente sentido pelo consumidor. Tavares explicou que o reajuste se dará logo após a saída dos combustíveis das refinarias, acelerando o impacto no preço final nos postos.
Apesar das notícias preocupantes para os motoristas, uma pequena compensação vem na forma de uma redução no ICMS aplicado ao gás de cozinha (GLP) e ao gás natural liquefeito (GLGN). A partir do mesmo mês, a alíquota será reduzida de R$ 1,41 para R$ 1,39 por litro. Embora a queda seja modesta, poderá representar um alívio nas despesas de muitas famílias que utilizam o gás diariamente para cozinhar e aquecer água.
O aumento dos preços dos combustíveis certamente terá reflexos em diversos setores, desde o transporte público até a cadeia de produção e distribuição de mercadorias, pressionando ainda mais o custo de vida e o planejamento financeiro de muitas famílias e negócios. Por outro lado, a leve redução no ICMS do gás de cozinha pode ser uma esperança para mitigar os impactos para os lares brasileiros.