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Ator pornô de 24 anos é encontrado morto e nu na Grande Curitiba

XV CURITIBA
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 A Polícia Civil do Paraná investiga a morte do ator pornô Gabriel Ramos Vieira de Almeida, de 24 anos, atropelado na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi encontrado nu, em uma vala, após viajar com uma motorista de aplicativo.

Segundo reportagem da RIC TV, afiliada da Record no Paraná, Gabriel saiu de Florianópolis (SC) para visitar o avô em Três Corações (MG). No trajeto, teria se jogado do carro e ficado na rodovia, aparentemente bastante nervoso e agitado.

Gabriel era marido de Luana Prado, a quinta atriz pornô mais vista no mundo e a sexta mais assistida no Brasil. O casal estava junto havia um ano e três meses.

"Ele ficou com um pé atrás com a pessoa que ia levar ele, ele falou assim: 'Amor, eu tô com medo de ir, tô com medo de embarcar neste carro', não sei, ele é uma pessoa muito desconfiada, ele desconfia de tudo, foi meio de supetão porque como é um aplicativo BlaBlaCar não teria viagens na outra semana, só no mês que vem, e ele achou que não ia dar tempo. Então ele foi e aconteceu isso", afirmou Luana à RIC TV.

 

 

A Polícia Civil do Paraná investiga a morte do ator pornô Gabriel Ramos Vieira de Almeida, de 24 anos, atropelado na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi encontrado nu, em uma vala, após viajar com uma motorista de aplicativo.

Segundo reportagem da RIC TV, afiliada da Record no Paraná, Gabriel saiu de Florianópolis (SC) para visitar o avô em Três Corações (MG). No trajeto, teria se jogado do carro e ficado na rodovia, aparentemente bastante nervoso e agitado.

Gabriel era marido de Luana Prado, a quinta atriz pornô mais vista no mundo e a sexta mais assistida no Brasil. O casal estava junto havia um ano e três meses.

"Ele ficou com um pé atrás com a pessoa que ia levar ele, ele falou assim: 'Amor, eu tô com medo de ir, tô com medo de embarcar neste carro', não sei, ele é uma pessoa muito desconfiada, ele desconfia de tudo, foi meio de supetão porque como é um aplicativo BlaBlaCar não teria viagens na outra semana, só no mês que vem, e ele achou que não ia dar tempo. Então ele foi e aconteceu isso", afirmou Luana à RIC TV.

Em entrevista ao canal, a motorista disse que o passageiro estava machucado quando o buscou em casa: "Quando cheguei à residência dele, ele estava brigando com a mulher dele, ele estava gritando pela janela, querendo pular pela janela do apartamento do primeiro andar. Ele estava descalço, só de bermuda e sem camisa, com o pescoço todo vermelho, como se ela tivesse pego ele pelo pescoço, eu não sei explicar".

A mulher relatou que, pouco antes do trecho em que Gabriel foi encontrado morto, ela parou em um posto de gasolina e o jovem aparentava estar bem. No entanto, ele teria se jogado do carro minutos mais tarde.

"[Eu] estava fazendo uma curva, na hora, ele abriu a porta, aconteceu um reflexo, eu ainda consegui pegar ele, eu segurei ele por uns 100 metros, eu segurando ele, só que eu não aguentei, ele era muito pesado, eu estava a mais de 100 [quilômetros por hora] e segurando ele. A minha filha de 10 anos no carro gritava e aí ele se jogou. Logo em seguida, eu joguei o carro no acostamento e consegui parar. E aí ele estava vivo. Eu não sei como ele conseguiu ficar vivo, porque vinha uma carreta do lado da gente. Quando eu olho para o lado, ele estava lá, no posto de fiscalização do Paraná. E eu segui viagem porque eu fiquei com medo de colocar ele de volta no carro, a minha filha gritava."

Luana negou qualquer tipo de briga e questionou o motivo da motorista o ter abandonado na estrada, já que Gabriel estaria alterado. A atriz também afirmou que ele não teria usado drogas.

"Poderiam ter feito algo, amarrado, qualquer coisa, chamado a ambulância, e não fizeram nada. Deixaram ele lá, largado, como se fosse um mendigo. Jogaram a mala dele, o telefone sumiu, deixaram ele lá. Não fizeram nada, não tiveram empatia com ele", disse Luana à RIC TV.

O advogado da família de Gabriel, Rudolf Carlos da Rocha, cobra respostas da polícia, que aguarda laudos periciais para compor as investigações.

"A gente quer primeiro que o delegado responsável, juntamente com toda a sua equipe, tome as medidas cabíveis, que são pedir as imagens de segurança da estrada para a gente poder saber qual foi o caminho que o Gabriel percorreu, em que momento que ele foi atropelado, por qual carro, quem foram as pessoas que o atropelaram e fugiram, e também responsabilizar as pessoas que viram o Gabriel e não prestaram nenhum auxílio, não prestaram nenhum socorro, que o deixaram abandonado, em uma situação que ele poderia ter sido drogado por essa motorista que o trouxe até aqui a Curitiba. O caso está muito estranho", disse Rocha.

Em laudo do médico da concessionária que administra a BR-116, a causa da morte de Gabriel foi atestada como atropelamento, já que ele tinha fraturas múltiplas. O corpo do jovem foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) pela mãe, Alessandra, e sepultado na quinta-feira (26), em Minas Gerais.

Em nota à RIC TV, o aplicativo BlaBlaCar, usado por Gabriel para fazer a viagem, informou que está prestando apoio para os familiares e que lamenta profundamente o ocorrido. Veja na íntegra:

"A BlaBlaCar foi informada sobre um incidente envolvendo um passageiro em uma viagem de Palhoça (SC) para Contagem (MG). Lamentamos profundamente o ocorrido. A empresa oferecerá apoio psicológico às vítimas e está à disposição da polícia para cooperar com informações sobre o caso. A companhia está empenhada em oferecer um ambiente de viagem seguro e confiável para a nossa comunidade no Brasil, com mais de oito milhões de membros. A BlaBlaCar realiza a verificação de números de telefone, e-mails e fotos de perfil, e permite a realização voluntária de verificação de identidade. Além disso, as avaliações feitas pelos membros ajudam os condutores e passageiros a escolher com quem vão viajar antes de uma viagem."

  

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