A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) virou alvo de críticas nas redes sociais após a divulgação de que dois de seus assessores comissionados também trabalham como seus maquiadores. A informação foi inicialmente publicada pelo portal Metrópoles, destacando que Ronaldo Hass, com salário de R$ 9,6 mil, acompanhou a parlamentar em eventos como o show da cantora Beyoncé em Paris. Outro assessor, Índy Motiel, contratado em dezembro, recebe pouco mais de R$ 2 mil.
Em resposta às acusações, Erika Hilton usou as redes sociais para esclarecer a situação. Em publicação no X (antigo Twitter), ela negou o uso de verba de gabinete para contratar maquiadores e afirmou que ambos os profissionais são secretários parlamentares com funções administrativas, como elaboração de relatórios, organização de agendas e participação em comissões no Brasil e no exterior.
A deputada relatou que conheceu os dois enquanto trabalhavam como maquiadores, mas decidiu integrá-los à equipe por reconhecer outras habilidades profissionais. Segundo ela, os dois continuam, eventualmente, produzindo sua maquiagem, mas essa não é a função principal deles no gabinete.
O episódio gerou críticas de parlamentares e perfis ligados à direita, que acusam a deputada de uso indevido de recursos públicos. Erika Hilton atribuiu as reações a uma perseguição política, mencionando sua atuação em projetos como o fim da escala 6×1 e mobilizações contra propostas da extrema-direita. Em tom contundente, ela declarou que continuará sua atuação política independentemente das críticas.
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