Na tarde desta segunda-feira (3), a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou o projeto do Governo do Estado que permite a terceirização de 200 escolas estaduais. A sessão começou no fim da tarde e se estendeu pela noite, com a presença de centenas de manifestantes ocupando as galerias do Legislativo. O resultado da votação foi de 39 votos a favor e 12 contra.
O projeto, proposto pelo governador Ratinho Junior, visa otimizar a gestão administrativa e a infraestrutura das escolas através de parcerias com empresas especializadas em gestão educacional. Na manhã do mesmo dia, o governador defendeu a iniciativa, alegando que os manifestantes estariam sendo manipulados por partidos políticos. Ratinho Junior também afirmou que a greve organizada pelos opositores foi decretada ilegal pela Justiça e que a adesão dos professores foi baixa, com a maioria dos alunos assistindo às aulas normalmente.
Durante a sessão, manifestantes expressaram sua insatisfação com a proposta. Entre eles estavam professores, estudantes e membros de sindicatos educacionais, que defendem a manutenção da administração pública direta das escolas e temem que a terceirização possa afetar negativamente o ensino e as condições de trabalho.
A aprovação do projeto significa que o governo estadual irá implementar a nova gestão terceirizada nas escolas selecionadas. As próximas etapas envolvem a formalização das parcerias com empresas de gestão educacional, que assumirão a responsabilidade pela administração e manutenção das instituições de ensino.
Essa decisão da Alep acontece em um contexto de intensos debates sobre a gestão educacional no Paraná. A implementação e os resultados da terceirização serão observados de perto pela comunidade educacional, incluindo pais, alunos e profissionais da área.
Em resumo, a aprovação da terceirização de 200 escolas no Paraná representa uma mudança significativa na administração das instituições de ensino estaduais, gerando discussões e mobilizações entre os diferentes setores da sociedade.