O Paraná vai aumentar a presença em sala de aula do professor efetivo da rede pública de ensino. Para isso, fez mudanças no sistema de distribuição de aulas extraordinárias e fixou em 37,5% a hora-atividade, tempo usado para preparar aulas e corrigir provas. A decisão não agradou a APP-Sindicato, e mais uma vez serviu de justificativa para alardear a possibilidade de greve de professores e servidores logo no início das aulas.
Acontece que a resolução tomada pelo Estado através de medidas dadas como irreversíveis, foi aplaudida por diretores, chefes de núcleo das escolas, pais e principalmente por alunos. Estes foram até agora os mais prejudicados, pois além dos meses sem aulas por causa de greves, presenciaram casos em que há rodízio de até seis professores para uma única sala de aula.
A ameaça da APP soa estranha. Há dois meses, o sindicato já vem falando em paralisação, o que foi confirmado no último dia 15 no congresso nacional dos trabalhadores em educação, quando anunciaram indicativo de greve para dia 15 de março, antes mesmo de tomarem conhecimento da decisão do governo anunciada para eles na segunda (16) à noite.
Assim, a APP confirma sua tendência sempre para a greve com viés político. O sindicato é contra professor na sala de aula – um péssimo ensinamento.
(foto: arquivo/google)