A decisão do Progressistas no Paraná de não homologar o nome do senador Sergio Moro para a disputa ao governo em 2026 gerou reação imediata no União Brasil. Horas após o presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, confirmar que o diretório paranaense rejeitou a candidatura, Moro e o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, divulgaram posicionamentos defendendo a continuidade da pré-campanha e criticando o que classificaram como vetos arbitrários.
Em nota pública, Sergio Moro afirmou que a política deve ser construída com diálogo e respeito, e não por meio de imposições unilaterais. Segundo ele, o Paraná demanda modernização e boa gestão, e o União Brasil seguirá autorizado pela direção nacional a manter sua candidatura. Moro declarou ainda que o compromisso do partido é com a população paranaense e reforçou que os adversários a serem enfrentados são o PT, o atraso e o crime organizado.
O presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, também reagiu à decisão do Progressistas. Ele destacou que Moro lidera todas as pesquisas de intenção de voto e segue como pré-candidato oficial ao governo do Paraná. Rueda afirmou que o partido insistirá na homologação da candidatura dentro da federação, buscando entendimento com o Progressistas, mas considerou inaceitável qualquer tentativa de veto sem negociação.
Rueda ressaltou que o objetivo é construir uma solução que atenda aos interesses do Paraná e preserve a unidade entre os partidos que compõem a federação. Ele reforçou que o diálogo será mantido e que a sigla aposta em Moro como o nome mais competitivo para representar o grupo na eleição de 2026.
A manifestação do União Brasil ocorre em meio ao impasse interno na federação que reúne as duas legendas. Apesar de já protocolada no Tribunal Superior Eleitoral, a federação ainda aguarda homologação. Até lá, divergências como a escolha do candidato ao governo seguem abertas e dependem de consenso entre as direções nacionais.






