A Polícia Civil do Paraná (PCPR) ampliou as investigações sobre o perfil ‘Choquei Curitiba’ e agora apura também a responsabilidade das pessoas que enviavam informações para a página. Conforme explicou o delegado Thiago Lima, quem repassava fofocas com o objetivo de prejudicar terceiros ou obter vantagens financeiras pode ser enquadrado no crime de extorsão.
O perfil ficou conhecido por expor denúncias envolvendo estabelecimentos comerciais, influenciadores digitais e moradores de Curitiba, abordando casos de assédio, venda irregular de produtos, separações e atividades de garotas de programa. Para evitar a divulgação das informações, as vítimas eram coagidas a realizar pagamentos via Pix, em valores que variavam de R$ 500 a R$ 1 mil, em transferências para diferentes contas bancárias.
Na última quinta-feira (24), o responsável por administrar a página, um homem de 29 anos, foi preso no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) sob acusação de extorsão. As investigações agora buscam identificar todos os envolvidos no esquema, incluindo aqueles que colaboraram para a coleta e disseminação dos conteúdos.
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