Em uma reviravolta jurídica que repercutiu no cenário nacional, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) anunciou a concessão de habeas corpus para Allana Brittes, anteriormente condenada a mais de 6 anos de prisão por sua participação em crimes relacionados ao chocante caso envolvendo o assassinato do jogador de futebol Daniel. Este desfecho representa um momento significativo tanto para a defesa quanto para os que acompanham o caso, trazendo novas discussões sobre o processo judicial e a aplicação da lei.
O caminho até a libertação de Allana foi marcado por intensos debates legais e uma disputa acirrada nos tribunais. A decisão favorável veio após um pedido de liminar apresentado pelos advogados de defesa, que argumentaram pela necessidade de sua cliente responder ao processo em liberdade. Este pedido ocorre depois de uma negativa inicial durante um plantão judiciário, cenário que mudou quando a desembargadora Lidia Maejima, relatora do caso, optou por reconsiderar e aceitar o pedido de habeas corpus.
A advogada de Allana, Thaise Mattar Assad, detalhou o processo enfrentado pela defesa, desde a negativa inicial em um contexto de plantão judiciário até a eventual aceitação do pedido de reconsideração pela desembargadora Maejima. Este movimento judicial, segundo Assad, foi crucial para alterar o curso dos acontecimentos, culminando na decisão de permitir que Allana Brittes aguardasse o desenrolar do seu caso em liberdade.
Condenada inicialmente a 6 anos, 5 meses e 6 dias de reclusão, além de 9 meses e 10 dias de detenção, em regime fechado, Allana viu seu destino mudar com esta nova decisão. Seus crimes incluem fraude processual, coação no curso do processo e corrupção de menores, todos relacionados ao trágico assassinato que abalou o país.
Este episódio adiciona mais um capítulo à longa narrativa jurídica e social envolvendo o caso, refletindo as complexidades do sistema de justiça e as nuances envolvidas na interpretação e aplicação das leis. A soltura de Allana Brittes, agora um fato, segue sendo tema de discussões e análises, enquanto o público e as partes interessadas continuam a observar o desenvolvimento subsequente dos eventos com atenção redobrada.