Mais um evento gastronômico tradicional de Curitiba, e da Região Metropolitana, agora fará parte oficialmente no calendário de eventos da capital: o Festival de Carne de Onça. A lei aprovada pela Câmara de Vereadores nos dias 15 e 16 de outubro, respectivamente em primeiro e segundo turnos, foi sancionada pelo prefeito Rafael Greca na última sexta-feira (25).
A primeira edição do festival ocorreu em 2014 quando, em conjunto, diversos bares e restaurantes da capital e alguns estabelecimentos da Região Metropolitana de Curitiba se reuniram para destacar o produto e valorizar a presença da carne de onça nos cardápios regionais. A prefeitura, através do Instituto Municipal de Turismo (IMT), já contribui com a divulgação institucional do evento.
A lei municipal 16.411/2024 é de autoria dos vereadores Jornalista Márcio Barros (PSD) e Sidnei Toaldo (PRD). “A comida é o elemento de maior importância, além de nutrir, está presente em festividades, comemorações e eventos da vida de todas as pessoas. Através de uma mesa com comidas se reúnem pessoas para aniversários, confraternizações, conversas e negociações comerciais e também políticas. Com o passar dos anos, desde o 1º Festival de Carne de Onça, hoje temos a grande satisfação de ver a iguaria curitibana servida em mais de 200 estabelecimentos de Curitiba e Região Metropolitana”, destacou a justificativa do projeto que deu origem à norma (005.00175.2022).
“Qual a relevância desse projeto de lei para a cidade? Quando você vai para Morretes, pensa no barreado. Quando vai para a Bahia, pensa no acarajé. Quando vai para Belém, no Pará, é o tacacá. Goiás tem arroz com pequi. Aqui, em Curitiba, nós temos carne de onça. É uma iniciativa que fomenta o turismo, que faz as pessoas saírem de casa para desfrutarem do festival”, defendeu Barros, na votação em primeiro turno. Na ocasião, ele lembrou que a lei foi proposta a pedido do Curitiba Honesta, projeto gastronômico desenvolvido por Sérgio Medeiros e Nilceia Almeida.
Conforme a lei 16.411/2024, o Festival de Carne de Onça será realizado durante três semanas, anualmente no mês de setembro. A divulgação do evento ficará por conta de parcerias entre empresas, associações e entidades colaboradoras sem fins lucrativos. O prato, inclusive, já possui o título de Patrimônio Cultural Imaterial de Curitiba (lei municipal 14.928/2016).