Dois meses depois de um grande terremoto que atingiu a Síria e a Turquia, a região continua instável. Entre as dificuldades da situação (que se agrava por conflitos já existentes entre os países), a ajuda humanitária é essencial e precisa ser fortalecida. A instabilidade da situação demanda uma atenção mundial e muita solidariedade – um dos principais valores da Fundação Marista pela Solidariedade Internacional (FMSI), que, com a agência Páprica Comunicação, desenvolveu uma campanha humanitária para auxiliar as populações afetadas.
O Irmão Marista Georges Sabe, que estava em Alepo (Síria) quando a região foi atingida por um terremoto no dia 6 de fevereiro, fez um apelo para que as sanções aos países envolvidos, que vivem um longo conflito, fossem ignoradas em prol de ajuda às populações. “Há pessoas que sofrem e têm medo, e estão em uma realidade econômica de desastre há cinco, seis anos de guerra. Hoje, com o terremoto, estamos abandonados”, apelou por ajuda em uma entrevista à televisão espanhola. A FMSI, com o apoio da Páprica, idealizou uma campanha humanitária para trazer conscientização para a situação e doações para centenas de milhares de pessoas desabrigadas.
A agência curitibana, que atende o Grupo Marista ao qual está ligada a FMSI, desenvolveu variadas peças para divulgação da ação, como uma landing page, cards para redes sociais, banners para sites, e-mail marketing e cartazes para serem utilizados pelos colégios da rede. A campanha tem sido efetiva em trazer consciência sobre a situação e a importância de enviar auxílio. “Poder participar e contribuir com essa campanha é especial para a equipe da Páprica, já que dividimos dos mesmos valores de atenção e ajuda sociais”, comenta Renan Vargas, diretor geral da agência.
No site (conteudo.colegiosmaristas.com.br/solidariedade-internacional-terremoto), é possível entender o contexto da situação em que se encontram os afetados e como doar. As doações serão convertidas em abrigo, cobertores, colchões, alimentação, roupas e outras necessidades humanitárias. A região, que continua em conflito, sofreu outro terremoto dias depois, e contabiliza hoje (segundo dados da Reuters) com mais de 200 mil prédios destruídos (que geram escombros e dificultam na busca por sobreviventes), com mais de 24 milhões de pessoas afetadas e ao menos dois milhões e meio de desabrigados. O que torna a situação crítica e demanda auxílio e atenção globais até hoje.