Advogado curitibano bate de frente com Moraes durante depoimento no STF

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Foto: Reprodução.

A audiência realizada na segunda-feira (21), no Supremo Tribunal Federal (STF), que ouviu o general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi marcada por um momento de tensão entre o advogado Jeffrey Chiquini e o ministro Alexandre de Moraes, relator das ações penais ligadas aos atos de 8 de janeiro.

Chiquini, que representa o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, questionava o general sobre a atuação das tropas do GSI no momento da invasão ao Palácio do Planalto, quando foi interrompido por Moraes. O advogado tentava aprofundar a discussão sobre a suposta omissão e a existência de imagens que teriam desaparecido ou sido fornecidas de forma seletiva. Em resposta, Moraes afirmou que os presentes “deveriam ter acompanhado” as imagens, referindo-se aos manifestantes como “golpistas já condenados”.

A troca de falas rapidamente se acirrou, e o ministro chegou a afirmar que encaminharia ofícios ao ministro da Defesa e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em razão de supostas acusações feitas anteriormente por Chiquini. Ao tentar prosseguir com sua pergunta ao general, o advogado foi novamente interrompido, e Moraes declarou encerrada a participação de G. Dias na oitiva.

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