As ações da companhia aérea Azul enfrentaram uma forte queda no pregão da Bolsa brasileira (B3) nesta quinta-feira, 29 de agosto. Por volta das 13h30, os papéis da empresa estavam em declínio de 25,10%, sendo negociados a R$ 5,43. O recuo acentuado ocorreu após a Bloomberg divulgar que a companhia está avaliando uma série de opções financeiras, incluindo uma oferta de ações e um possível pedido de proteção contra credores nos Estados Unidos, o conhecido “Chapter 11”, uma forma de recuperação judicial.
A agência destacou que a Azul enfrenta dificuldades para cumprir com suas obrigações de dívida que possuem vencimento iminente. Apesar da possibilidade de recorrer ao Chapter 11 estar sendo considerada, fontes próximas à situação afirmam que a Azul busca evitar essa medida drástica e está colaborando com o Citigroup para explorar a viabilidade de uma oferta de ações como alternativa.
Além disso, outra estratégia em análise pela Azul é uma possível fusão com a Gol, outra companhia aérea brasileira. Contudo, essa opção é vista com menos entusiasmo devido às necessidades de liquidez e aos resultados financeiros da Azul. A Gol, que já solicitou proteção sob o Chapter 11 nos EUA em janeiro deste ano, revelou que possui dívidas de curto prazo na ordem de US$ 2,7 bilhões.
O mercado reagiu de forma negativa às incertezas envolvendo a Azul, refletindo uma preocupação crescente dos investidores sobre o futuro da companhia e a eficácia de suas estratégias para superar o atual cenário de crise financeira.