Nesta semana, a Polícia Militar do Paraná iniciou uma etapa crucial nos testes operacionais de câmeras corporais, marcando um avanço significativo na modernização de suas operações e na transparência de suas ações frente à comunidade. Com um lote de 300 equipamentos em avaliação, esta fase de testes representa um esforço para aprimorar a segurança e a confiabilidade na interação dos policiais com a população, sobretudo nos ambientes de maior contato direto.
Este momento é parte de uma segunda fase de implementação, conforme estabelecido no contrato que guia este projeto pioneiro. A Polícia Militar destacou, em comunicado recente, que Curitiba, junto a outras sete cidades paranaenses — Cascavel, Maringá, Londrina, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo e Paranaguá —, são os cenários escolhidos para este importante teste operacional, refletindo a abrangência e a seriedade do programa.
As câmeras possuem um mecanismo inovador que inicia automaticamente a gravação das imagens assim que são retiradas de suas bases de carregamento e armazenamento, garantindo que todo o período de serviço seja coberto. Quando em campo, os policiais têm a responsabilidade de ativar o recurso de captação de áudio através de um botão frontal durante as ocorrências, uma funcionalidade que visa complementar a documentação visual com detalhes sonoros cruciais.
Uma característica notável destes dispositivos é a autonomia de até 12 horas de gravação contínua, com o envio automático dos dados para armazenamento em nuvem assim que são reconectados à sua estação. Este sistema assegura a integridade das informações captadas, eliminando a possibilidade de interferência manual nos conteúdos registrados e mantendo a transparência das operações.
O investimento anual destinado a este projeto chega a um milhão de reais, refletindo o compromisso da Polícia Militar com a modernização de seus recursos e a busca constante por melhores práticas de segurança. Este esforço não apenas fortalece a confiança pública na instituição mas também inaugura uma nova era na gestão da segurança pública no estado, marcada pelo uso consciente e estratégico de tecnologias avançadas.