Rica Perrone é criticado por discutir e jogar pedido em entregador de aplicativo: ‘Vai embora, c***’

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O jornalista esportivo Rica Perrone está enfrentando uma onda de críticas na internet após a divulgação de uma entrevista no podcast “O Poder nos Bastidores”, em que ele admitiu ter jogado uma encomenda em cima de um entregador de aplicativo. O incidente ocorreu após o motoboy reclamar de ter que subir até o apartamento do comunicador para realizar a entrega.

Na entrevista, Perrone justificou sua ação afirmando que o entregador foi grosseiro ao reclamar “na porta da casa dele”. Ele também informou que relatou o incidente à plataforma de entrega através da qual o serviço foi contratado.

As declarações do jornalista geraram polêmica nas redes sociais, onde diversas pessoas apontaram que o entregador não tem a obrigação de subir até o apartamento do cliente, especialmente em edifícios sem elevador ou sob condições de trabalho já estressantes. Muitos usuários consideraram a atitude de Rica Perrone como uma demonstração de insensibilidade e falta de empatia para com os trabalhadores do setor de entregas.

Em meio à repercussão negativa, Rica Perrone recorreu ao “X”, rede social que substituiu o antigo Twitter, para esclarecer sua posição. O jornalista defendeu-se alegando que sua reação não foi pelo fato do entregador ter subido até seu apartamento, mas sim pela forma rude com que foi abordado.

“Gente, isso é mentira. Eu não sei se acredito em erro ou maldade, seja como for, está bem claro no vídeo que eu não estou tratando o cara mal por ele subir ou não. Mas sim por ele me dizer na porta de casa ‘Desce pra pegar a porra da sua comida’. Sejam honestos”, escreveu Rica, em resposta a uma publicação do perfil “Choquei” que havia criticado sua atitude.

O caso reacende o debate sobre as condições de trabalho dos entregadores de aplicativos e a forma como são tratados pelos clientes. Além disso, coloca em questão até que ponto a postura dos consumidores pode afetar a dignidade desses trabalhadores em meio a um cenário de crescente informalidade e precarização do trabalho.

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