O advogado criminalista Jeffrey Chiquini causou um rebuliço durante o 1º Encontro de Enfrentamento à Violência Policial do Paraná, cujo tema era “Quem nos Cuida da Polícia?”. O evento, marcado por discursos críticos às forças de segurança, trouxe pautas polêmicas como a dissolução da polícia e alegações de que os policiais são remunerados para efetuar prisões e cometer homicídios.
Defesa Inesperada
No meio de discursos que criticavam a polícia, Chiquini pegou o microfone e ofereceu uma perspectiva alternativa. “Eu quero dizer para você que a nossa polícia brasileira é a que mais morre no mundo, a mais punida no mundo”, afirmou, sendo interrompido por várias pessoas da audiência.
Tópicos Controversos
O evento debateu questões como a necessidade da existência da polícia e abordou argumentos polêmicos como “a polícia recebe salário para matar” e “a polícia tem metas para prender e matar”. Estas ideias geraram um clima de tensão entre os participantes e revelaram a necessidade de um diálogo mais profundo sobre a função policial na sociedade.
Voz Discrepante
A intervenção de Chiquini surpreendeu os presentes, já que ele ressaltou os riscos que os oficiais de polícia enfrentam diariamente. Essa visão costuma ser negligenciada em eventos que focalizam as falhas e abusos dos agentes de segurança. “É imperativo que escutemos todas as partes envolvidas para encontrar soluções reais para o problema da violência policial”, defendeu Chiquini.
Sociedade Dividida
O incidente destacou a divisão profunda na sociedade brasileira sobre o papel da polícia e a forma como ela deve ser mantida ou reformada. Enquanto alguns veem a polícia como uma força necessária para a manutenção da ordem pública, outros clamam por uma revisão completa da instituição, com propostas que vão desde reformas internas até o seu desmantelamento.
Evento aconteceu na Reitoria da UFPR
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