O corpo do pequeno Thiago Rocha, de apenas dois anos, foi velado e sepultado neste sábado (17) em Londrina, no Norte do Paraná, em meio a uma atmosfera de luto e tristeza. O menino desapareceu durante um passeio com familiares no Parque Daissaku Ikeda e foi encontrado na sexta-feira (16), submerso em uma área rural a nove quilômetros de onde desapareceu.
As buscas por Thiago duraram sete dias, com equipes do Corpo de Bombeiros e dezenas de voluntários trabalhando incansavelmente para encontrá-lo. Os esforços incluíram a ajuda de cães farejadores, que desempenharam um papel crucial na localização do corpo.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a identificação da criança foi possível graças às roupas que usava, além de um par de sapatos. Ainda assim, a causa da morte ainda não foi confirmada. Luciano Bucharles, chefe do Instituto Médico Legal (IML) de Londrina, afirmou que é prematuro apontar o afogamento como causa do falecimento.
Espera-se que o laudo da necropsia, previsto para a próxima segunda-feira (19), traga mais luz aos trágicos acontecimentos. O delegado responsável pelo caso, João Reis, adiantou que a criança não apresentava sinais de violência quando foi encontrada.
Thiago estava com a mãe e o namorado dela em um passeio no Parque Daissaku Ikeda, na Usina Três Bocas, na zona rural de Londrina. O local é caracterizado por uma mata densa e tem uma estrutura considerada precária para os visitantes.
A polícia está analisando a possibilidade de que a iluminação insuficiente do parque possa ter contribuído para o desaparecimento de Thiago, direcionando-o inadvertidamente ao Rio Tibagi.
Em seu depoimento à Polícia Civil, a mãe de Thiago contou que colocou o filho no carro enquanto recolhia os pertences para voltar para casa. A suspeita é de que, em um momento de distração, o menino tenha saído do veículo sem ser notado. O casal só percebeu a ausência da criança após percorrerem cerca de dois quilômetros e, apesar de terem voltado imediatamente, o menino não foi mais encontrado.
A tragédia de Thiago Rocha é um lembrete brutal de que é vital manter um olhar atento sobre as crianças em todos os momentos, especialmente em ambientes externos que podem apresentar riscos.