O advogado criminalista Jeffrey Chiquini trouxe à tona o motivo de sua decisão de deixar a defesa do jogador de futebol Alef Manga, atualmente atuando pelo Coritiba. Em vídeo publicado nas redes sociais, Chiquini contestou os rumores de que havia abandonado o caso devido a uma mudança de versão por parte do jogador.
“Isto não é verdade”, afirmou Chiquini. “A relação entre cliente e advogado é uma relação de confiança. A partir do momento em que essa relação é estremecida, que existe um ruído de comunicação, o melhor para as duas partes é repensar a defesa.”
O advogado lançou luz sobre uma perspectiva interessante ao comentar sobre a Operação Penalidade Máxima, atualmente em andamento. Segundo Chiquini, a investigação tem concentrado seus esforços exclusivamente nos atletas, porém ele insiste que os jogadores são apenas uma pequena parte do problema.
“São meros peões desse grande tabuleiro, que é jogado por apostadores experientes”, comentou. Segundo Chiquini, esses apostadores têm atribuído a culpa aos atletas como uma tática de diversão, uma cortina de fumaça para se esquivar da responsabilidade.
“Por uma estratégia de apostadores, jogadores de futebol inocentes estão sendo injustiçados”, continuou o advogado. “Eu continuo na operação defendendo outros jogadores, muitos desdobramentos ainda virão.”
Chiquini sugere que os jogadores têm carregado um fardo desproporcional na Operação Penalidade Máxima. Ele insiste que a responsabilidade não deveria recair somente sobre eles, indicando que ainda há muito a se descobrir sobre esta questão.