Em um movimento que atinge diretamente o cenário educacional do Paraná, professores de seis universidades estaduais anunciaram a suspensão de suas atividades por tempo indeterminado nesta segunda-feira (15). A ação é um protesto contra a falta de reposição salarial, na qual reivindicam um aumento de mais de 40%.
Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), professores se reuniram pela manhã para formar os comitês responsáveis pela organização da greve. O objetivo é decidir sobre a continuidade das atividades essenciais, além de planejar outras medidas relacionadas à mobilização na cidade.
Enquanto isso, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), situada em Cascavel, os protestos não se fizeram presentes fisicamente no campus, mas uma faixa afixada no local alertava os alunos sobre a suspensão das aulas.
Outras instituições que aderiram ao movimento grevista foram a Universidade Estadual de Londrina (UEL), onde a greve já havia sido iniciada no dia 8, e a Universidade Estadual do Norte Pioneiro (UENP), ambas representadas pelo mesmo sindicato. As atividades nessas universidades também foram paralisadas a partir desta segunda-feira.
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) também se uniu à onda de protestos, dando início à sua greve no mesmo dia. A mobilização, portanto, abrange um grande espectro do ensino superior estadual do Paraná, sinalizando um momento de tensão entre os professores e o governo.