Após as polêmicas declarações no programa Roda Viva, exibido pela TV Cultura, na última segunda-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (9) para se explicar.
Em sua publicação, o ministro afirmou que não quis ofender o povo curitibano e que usou uma metonímia que merece explicitação. Segundo Gilmar Mendes, não foi Curitiba o germe do fascismo, mas sim a chamada “República de Curitiba”, referindo-se à Operação Lava-Jato e aos juízes responsáveis por ela na capital paranaense.
A publicação do ministro gerou reações diversas nas redes sociais, com alguns internautas apoiando sua explicação e outros criticando suas declarações. Muitos cidadãos e lideranças políticas do Paraná e de Curitiba consideraram as palavras do ministro como ofensivas e desnecessárias.
Ainda assim, é importante lembrar que o debate em torno da Lava-Jato e das investigações sobre corrupção no país é complexo e suscita opiniões divergentes. Independentemente das posições individuais, é fundamental que o respeito e o diálogo prevaleçam em qualquer debate público, especialmente quando se trata de temas sensíveis e importantes para a sociedade brasileira.
Ontem, em entrevista ao Roda Viva, usei uma metonímia que merece explicitação. Jamais quis ofender o povo curitibano. Não foi Curitiba o gérmen do facismo; foi a assim chamada “República de Curitiba” (Operação Lava-Jato e os juízes responsáveis por ela na capital paranaense).
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) May 9, 2023