Com investimentos cada vez mais robustos em equipamentos, instalações, profissionais de ponta e apoio nos treinamentos, a Prefeitura de Curitiba está ajudando atletas a conquistarem o sonho de todo o esportista: disputar uma olimpíada.
Nomes como os de Bárbara Domingos, atleta de ginástica rítmica, Julia Soares, da ginástica artística, Alexandre Pereira de Camargo, da esgrima, e de Natasha Padilha Ferreira, do judô, são quase certos nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Todos são atendidos pelo Programa Municipal de Incentivo ao Esporte, coordenado pela Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude e que prevê a captação de recursos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para serem investidos em projetos esportivos.
“Nós ficamos muito felizes ao saber que nossos esforços como gestores públicos estão ajudando nossos curitibinhas a realizar o sonho de disputar uma Olimpíada. Curitiba proporciona o que há de melhor aos nossos atletas, através do Programa Municipal de Incentivo ao Esporte da Prefeitura de Curitiba e o resultado deste trabalho nos enche de orgulho” disse o Prefeito Rafael Greca.
Ginástica rítmica – Bárbara Domingos
Em abril, Bárbara Domingos da ginastica rítmica foi medalha de ouro na prova da fita no Grand Prix de Thiais (França). Nunca uma ginasta brasileira havia obtido uma medalha em um evento deste nível.
“Essa medalha foi construída a tantas mãos… Estamos fazendo história, deixando um legado e a Prefeitura está nos ajudando nessa trajetória”, disse Bárbara.
O ano de 2023 é decisivo para Bárbara, os treinamentos estão mais fortes e exaustivos, já que o ciclo para a Olimpíada de Paris tem um ano a menos, devido à pandemia que adiou os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 para 2021. Além disso, o campeonato mundial e o panamericano, classificatórios para Paris, já acontecem no início do segundo semestre.
Bárbara pode se classificar no mundial de Valência, na Espanha. A competição acontece em agosto e ela garante a vaga se ficar entre as 17 melhores no Individual. Caso seja necessário, a vaga também pode ser conquistada no Pan, em setembro.
“Este ano define todo nosso futuro. A ansiedade é grande, todos nós atletas vivemos com ela, já que a Olimpíada é no ano que vem. Mas com a ajuda da minha treinadora, Márcia Naves, do meu psicólogo e claro da minha família a tranquilidade aparece”, concluiu Bárbara.
Esgrima – Alexandre Pereira de Camargo
Líder do ranking nacional na Espada, Alexandre Pereira de Camargo tem um tempo mais longo para buscar a vaga. A oportunidade de chegar a Paris só será em abril de 2024, quando ele disputa o pré-olímpico.
Este ano, Alexandre se prepara em Curitiba e em Roma, na Itália, onde adquire maior experiência e técnica para chegar na melhor forma possível ao pré-olímpico.
“Os treinamentos e competições nacionais e internacionais neste ano são mais puxados e intensos. Meu objetivo é me manter na liderança do ranking nacional e garantir a vaga no pré-olímpico do ano que vem”, disse Alexandre.
Judô – Natasha Padilha Ferreira
Integrante da Seleção Brasileira principal na categoria Ligeiro (-48kg), Natasha está na briga por uma vaga em Paris.
Neste ano ela ganhou medalha de bronze no Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, e garantiu mais 500 pontos no ranking mundial e olímpico na categoria. Os pontos conquistados colocam a atleta muito perto da zona de classificação para a Olimpíada de Paris 2024.
Agora a judoca curitibana vai representar o Brasil na disputa do Campeonato Mundial de Judô, que acontecerá em Doha, no Catar, de 7 a 14 de maio. Serão oito mulheres e nove homens representando o país em uma das principais competições do ano.
“A preparação está muito forte, são de 12 a 15 sessões de 40 minutos a 1h30 por semana. Fui convocada para o Campeonato Mundial Sênior, que é a competição alvo deste ano. Estamos na França para aclimatação e luto no dia 7 de maio em Doha . Estou tranquila e espero entrar na zona de classificação olímpica já nesta competição”,
Natasha ainda deve disputar o World Masters da Hungria, em agosto, e o Campeonato Pan-Americano, os Jogos Pan-Americanos de Santiago e mais cinco etapas de Grand Slam.
Para garantir vaga em Paris, ela tem que se manter entre as 18 melhores da categoria Ligeiro (-48kg) para se classificar diretamente. Ainda existem vagas pele continente que serão definidas apenas no ano que vem.
Ginastica Artística – Júlia Soares
Na ginástica artística, Júlia Soares é presença constante na Seleção Brasileira. Ela vem fazendo história modalidade e aos 15 anos realizou o sonho de muitos atletas mundo afora ao homologar um elemento (o Soares) com seu nome no código da Federação Internacional de Ginástica com uma entrada inédita na trave.
Júlia treina em Curitiba, no Cegin, entidade que também é incentivada pela Prefeitura, e em sua primeira competição do ano ficou com o ouro do Solo e o quarto lugar na Trave do tradicional torneio de Stuttgart, na Alemanha.
“Estamos treinando um pouco mais que o normal, este é um ano pré-olímpico e isso exige um preparo intenso. Este ano temos muitas competições importantes, o Pan-americano e Sul-americano, na Colômbia, e duas Copas do Mundo, na Croácia e na França. Mas o mais importante do ano é o Mundial na Bélgica, em outubro, aí sim teremos a nossa chance de conquistar a vaga”, disse Júlia.
Júlia ainda tem alguns meses de treinamentos e competições para chegar à disputa da vaga para Paris e está bastante ansiosa.
“Os treinamentos estão mais intensos, mas também a parte psicológica e a parte de fisioterapia na recuperação física estão andando junto, para que no final esteja tudo alinhado para conquistar a vaga olímpica.”