O senador Sérgio Moro (União Brasil), defendeu nesta quarta-feira, 22, uma postura enérgica do poder público contra o crime organizado após ter sido alvo de um audacioso plano de atentado articulado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante um pronunciamento na tribuna do Senado, ele ressaltou que a classe política e os órgãos de investigação não podem ceder às ameaças e devem adotar políticas rigorosas de combate às facções criminosas.
“Se eles vêm pra cima da gente com uma faca, a gente tem que usar um revólver. Se eles usam um revólver, nós temos que ter uma metralhadora. Se eles têm uma metralhadora, nós temos que ter um tanque ou um carro de combate. Não no sentido literal, mas nós precisamos reagir às ações do crime organizado”, afirmou.
O plano de atentado veio à tona na manhã desta quarta-feira, com a operação Sequaz deflagrada pela Polícia Federal para prender suspeitos de envolvimento no caso. Nove investigados foram capturados e, à tarde, passaram por audiência de custódia presidida pela juíza federal de Curitiba Gabriela Hardt. Sérgio Moro agradeceu o trabalho da PF, das polícias legislativas do Senado e da Câmara, da PM/SP, da MPE/SP e seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado.