Nesta quinta-feira (16), a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu, por três votos a dois, manter a condenação de Beatriz Abagge pelo desaparecimento e morte do menino Evandro Ramos Caetano. O caso, que ocorreu em abril de 1992 em Guaratuba, no litoral do Paraná, ficou conhecido nacionalmente como Caso Evandro.
Abagge e a mãe, Celina, foram acusadas de realizar um ritual macabro usando o corpo da criança como sacrifício. No entanto, o documentário “Evandro”, que ganhou destaque nacional, revelou que mãe e filha criaram uma falsa confissão após dias seguidos de tortura por parte dos policiais, que estavam desesperados para encontrar um culpado imediatamente.
Outras cinco pessoas também foram acusadas e torturadas para confessar o crime. A decisão dos desembargadores, no entanto, pode ser questionada pela defesa, que ainda pode recorrer. O caso permanece como um dos mais controversos da história do Paraná.