As políticas para a diversidade sexual e direitos humanos ganharam um importante espaço para a participação social em Curitiba.
Nesta segunda-feira (27/2), o prefeito Rafael Greca sancionou a lei que cria o Conselho Municipal da Diversidade Sexual (CMDS). Entre os objetivos do Conselho estão criar e fiscalizar políticas públicas voltadas à promoção dos direitos e cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, intersexuais e demais identidades de gênero e/ou orientação sexual na cidade.
O prefeito agradeceu aos vereadores que aprovaram o projeto de lei proposto pelo Executivo. “A lei representa igualdade de direitos, paridade de oportunidades e superação de vulnerabilidades”, afirmou Greca, lembrando que o anteprojeto de lei foi debatido ao longo de dois anos.
“Lésbicas, gays , bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, intersexuais e demais identidades humanas são todas reconhecidas pela cidade de Curitiba, acolhidas e merecem ser respeitadas. Queremos avançar cada vez mais sempre buscando o respeito à pessoa e a qualidade de vida que é devida a todos os cidadãos e cidadãs”, definiu o prefeito.
Construção coletiva
O Conselho Municipal da Diversidade Sexual tem como objetivo ampliar a defesa e a promoção dos direitos, o acesso aos serviços, o combate à discriminação e à violência contra a população LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, e intersexuais). Caberá ao Conselho Municipal formular e propor diretrizes de ações governamentais voltadas à promoção dos direitos e da cidadania do público-alvo.
“A construção dessa lei aconteceu em parceria com a sociedade civil, foi uma troca constante e coletiva de informações. A lei que criou o Conselho é um compromisso de Curitiba na solidificação da democracia em observância e respeito à Constituição, para uma cidade mais justa, sem discrimição, ódio e violência”, afirmou o assessor de Direitos Humanos – Políticas da Diversidade Sexual, Fernando Roberto Ruthes.
Entre os que participaram da criação do projeto estão Grupo Esperança, Liga Brasileira de Lésbicas, Aliança Nacional LGBTI+, Transgrupo Marcela Prado, Associação Paranaense da Parada da Diversidade, Dom da Terra Afro LGBTI, Grupo Dignidade e Mães pela Diversidade