A coligação liderada pelo PT pediu neste domingo (16/10), que o Tribunal Superior Eleitoral nque investigue o que chama de “ecossistema da desinformação”. De acordo com os advogados de Lula, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e alguns de seus apoiadores fariam ações coordenadas para espalhar notícias falsas.
A lista de perfis que deveriam ser investigados e barrados imediatamente até o fim da eleição, inclui 45 nomes, entre eles portais de notícias, jornalistas, influenciadores e políticos, como o deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL- PR). Para Martins, o ato escancara a censura que o governo Lula pretende impor, caso chegue ao poder. “ O presidente Bolsonaro nunca impediu nenhum veículo de comunicação de trabalhar e jamais barrou a opinião de ninguém nas redes sociais. Agora, o que os vermelhos querem é impedir que a população tenha acesso a algumas verdades que eles tentam esconder”, analisa Martins.
Paulo Eduardo Martins, ainda complementa: “Investigar instituto de pesquisas, não pode, dizer que abortista é abortista, não pode, contar o que acontece na Venezuela e na Nicaraágua, dos amigos do Lula, também não pode. Mostrar reportagens que escancaram todos os crimes do PT não pode também. A verdade incomoda demais essa gente. Povo bem informado também”, finaliza o parlamentar.
A ação da coligação formada por PT, PV, PCdoB, PSOL, Rede, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros, pede , além do bloqueio dos perfis, a quebra de sigilos bancários, telefônicos e telemáticos dos citados.