O presidente estadual do PSDB do Paraná, o ex-governador Beto Richa, “tá bravo” com o candidato tucano Cesar Silvestri ao governo, que pretende sentar com o ex-juiz Sergio Moro (UB) para um almoço, com a finalidade de discutir uma possível aliança para a eleição de dois de outubro.
O ano de 2018 ainda está vivo nos corredores da sigla e uma aliança não é vista com bons olhos, a declaração de Sergio Moro que saiu na imprensa sobre as investigações de um suposto esquema de corrupção ainda ecoa nos corredores tucanos: “não se trata de um crime trivial”.
Segundo assessores, essa é a gota d’água para a candidatura do ex-prefeito de Guarapuava ir para o limbo e ficar vagando no purgatório, sem a possibilidade de ter qualquer trança de cebola jogada ao local, para ter a salvação.
Dentro do ninho tucano o encontro não vai receber a bênção dos dirigentes e vai aumentar ainda mais o isolamento de Cesar Silvestri dentro do próprio partido, segundo avaliações de dirigentes do segundo escalão.
Tudo isso acontece no momento em que deputados federais pressionam a direção do partido para a retirada da candidatura de Cesar Silvestri, com a finalidade de canalizar todos os recursos do fundo eleitoral para a chapa de deputados federais.
Um influente presidente municipal do interior do Paraná vê o movimento de quem quer forçar a candidatura que a militância não abraçou.
Vale lembrar que o PSDB só aceitou Cesar Silvestri para concorrer ao governo por pressão do ex-candidato à presidência João Dória, já fora da corrida eleitoral pelo mesmo motivo, garantir recursos para os postulantes.