A Guarda Municipal de Curitiba fez uma operação especial nesta terça-feira (29/8) para coibir a prática das invasões de ônibus, os chamados fura-catracas, em estações-tubo. Denominada Operação Arapuca, a ação apreendeu 20 adolescentes que “furaram” a estação-tubo Morretes, em frente ao Colégio Estadual Pedro Macedo, no bairro Portão.
Os adolescentes foram retirados de dois biarticulados, ambos da linha Santa Cândida/Capão Raso, por volta das 12h desta terça-feira. De acordo com o secretário de Defesa Social e Trânsito, Guilherme Rangel, este tipo de ação da Guarda Municipal se tornará frequente e toda semana se repetirá.
“Já sabemos as regiões onde mais se repetem essas situações, que são comuns perto de colégios e nos horários de saída dos estudantes. Vamos fazer esta operação em toda a cidade”, afirmou Rangel.
Todos os adolescentes apreendidos nesta terça-feira foram encaminhados para a Delegacia do Adolescente. Lá foi feito um termo circunstanciado e os pais dos estudantes precisaram ir até a delegacia para assinar o documento e liberar os jovens.
A ação foi feita e planejada em conjunto com os fiscais da Urbs, que deram suporte aos guardas municipais e indicaram os estudantes que entraram nos ônibus sem pagar a tarifa. “Esta é uma situação que acaba prejudicando toda a população que usa o transporte coletivo de Curitiba, pois encarece o preço da tarifa”, ressaltou Rangel.
De acordo com pesquisas das empresas de transportes, invasões de ônibus de pessoas que não pagam a tarifa geram um prejuízo de cerca de R$ 400 mil por mês – mais de R$ 4 milhões por ano – ao sistema de transporte público de Curitiba.
O preço da tarifa de ônibus é definido pela Urbs com base no número dos passageiros pagantes de ônibus. Os fura-catracas não entram na conta e acabam encarecendo o valor que todos os passageiros regulares pagam.
Passe-escolar
Em Curitiba, cerca de 16 mil estudantes têm direito ao passe-escolar, ou seja, pagam 50% do valor da tarifa (R$ 2,12).
Fonte e Foto: Prefeitura de Curitiba