Curitiba iniciou nesta segunda-feira (17/1) a vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. A imunização dos curitibinhas começou por aqueles que mais precisam dessa dose de proteção, por serem de grupos mais vulneráveis: as crianças acamadas em leitos, as institucionalizadas (que moram em lares e abrigos) e as indígenas. As equipes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) levaram as doses do imunizante pediátrico a esses pequenos, na vacinação extramuro.
A pequena Júlia, de 6 anos, foi uma das primeiras curitibinhas a receber a primeira de duas doses da vacina pediátrica da Pfizer. Ela vive acamada e também faz uso contínuo de respirador. Foi com alegria que a família recebeu as profissionais da Saúde que levaram a primeira dose de esperança ao apartamento no bairro Santa Quitéria.
“Eu estava ansiosa porque queria vê-la protegida, já que tem mais risco de ter um quadro grave da covid. A Júlia não sai de casa, mas recebe muita gente que vem para os tratamentos dela e queríamos que ela fosse vacinada quanto antes”, disse a mãe de Júlia, a funcionária pública Cibele Carvalho, 47 anos.
Além de ir até a pequena moradora do Santa Quitéria – que ganhou um certificado de "Curitibinha vacinado" – os profissionais da SMS se espalharam pela cidade levando o imunizante, parte final de um trabalho logístico que envolveu contatos telefônicos para agendar o melhor horário para os familiares e também o melhor uso das dez doses contidas em cada frasco.
À tarde, a SMS foi até a aldeia Kaingang Kakané Porã, no bairro Campo de Santana, para vacinar 18 crianças indígenas contra a covid-19. Durante todo o dia, foram até lares e abrigos para fazer a primeira etapa da imunização dos curitibinhas de 5 a 11 anos que estão institucionalizados.