Em média, 52 ocorrências de violência contra a mulher registradas pela Guarda Municipal desde o início de 2022, uma média de cinco casos diários. No período, foram 18 encaminhamentos de suspeitos de agressão à delegacia. Nos demais casos, não houve flagrante.
“Assim como nos períodos de maior isolamento social, provocados pela pandemia de covid-19, as férias tendem a aumentar o tempo de convivência diária entre as partes. O consumo de álcool e drogas também se elevam e surgem as divergências”, avalia a GM Gislaine Seneiko Szumski, integrante da equipe gestora da Patrulha Maria da Penha (PMP).
O mês anterior acumulou 177 casos de violência contra a mulher, segundo dados da Guarda Municipal, com 70 encaminhamentos de agressores à delegacia.
A procura por ajuda é a principal orientação da Patrulha Maria da Penha da GM às vítimas de agressão em um relacionamento abusivo. Em caso de emergência, a própria vítima ou pessoas próximas a ela devem ligar para o telefone de emergência 153 da corporação.
“A vítima não pode ficar calada”, reforça a GM Gislaine.
Outra recomendação é que a mulher mantenha contato com familiares informando o que acontece dentro de casa. A rede familiar e de amigos pode ser essencial em momentos de necessidade.
“Se ela tiver medida protetiva, não deve ter vergonha de deixar vizinhos ou colegas de trabalho cientes da situação, porque eles também podem acionar o apoio quando necessário. O mais constrangedor ela já passou, agora ela precisa de salvamento”, orienta a GM.
A medida garante mais segurança à vítima, de forma a garantir direitos e a manter o agressor afastado. Também é oferecido apoio jurídico pela Defensoria Pública e monitoramento, com visitas e acompanhamento periódico, pela PMP.