Um dos torcedores do Coritiba que participou da agressão feita aos irmãos athléticanos no terminal do Cabral, em Curitiba, no último domingo (21), disse em entrevista à Banda B, que está sofrendo sérias consequências após o fato. Além de perder o emprego, ele está sendo ameaçado.
“Eu to com medo de sair, mesmo. Eu recebi várias [ameaças] pelo Instagram, principalmente. No Facebook, também, recebi um monte de mensagens. As pessoas dizem que vão me bater, me pegar, me matar, vai isso, vai aquilo, sabe. Ameaça de morte é crime também. Postar imagens das pessoas sem direito [prints] também é crime”, se defendeu.
O rapaz, que não foi identificado por sua própria segurança, disse que está arrependido de estar entre os agressores e alega que ele não chegou a fazer nada de fato.
“Se eu pudesse fazer alguma coisa, eu iria fazer. Sem dúvidas. Se eles estiverem lendo isso, eu peço desculpas. Eu falaria que estava errado por ‘estar ali, naquela hora’. Eu só iria pedir desculpas, mesmo. Eu não fiz nada, é só ver o vídeo”, afirmou.
Segundo ele, não seria possível tomar qualquer atitude em defesa dos irmãos, já que o grupo era em maior número, e deu detalhes de como as agressões começaram,
“Tem aquela música: ‘vermelho é para c….‘, mas eles [irmãos] não falaram nada. Nós estávamos descendo as escadas e o grupo já estava falando ‘não bate nela, não bate nela’. Mas como que eu ia entrar na frente? Eles estavam em um monte. Como que eu iria entrar na frente? Iria ‘tomar um pau’“, finalizou.