Nesta semana em que se comemora o Dia Mundial do Turismo, destacamos cinco atrações turísticas que a cidade de Curitiba ganhou recentemente. Alguns espaços foram criados, outros revitalizados e até reinventados, passando a novos propósitos.
Quem ainda não teve a oportunidade de conhecer alguns desses atrativos, vale a pena o passeio. São espaços que promovem além da cultura, sustentabilidade e diversão e já se tornaram atrações turísticas.
Memorial Paranista
Entregue oficialmente em maio deste ano, o espaço cultural é constituído pelo Jardim das Esculturas e por três edificações interligadas por uma galeria com cobertura de vidro.
De um lado estão os acessos para o Teatro Cleon Jacques e para as duas salas de exposições, e de outro, o novo Ateliê de Esculturas, o Liceu das Artes e a loja #CuritibaSuaLinda, com produtos de artistas, designers e artesãos curitibanos.
O Jardim das Esculturas, na parte externa, é composto de um jardim com elementos paranistas, fontes de água e 13 obras de proporções heroicas do acervo de João Turin: Índio Guairacá II, Marumbi, Índio Guairacá I, Onça Brincando com Filhote, Onças Brincando, Onça Espreita II, Fundação de Curitiba, Onça Espreita I, Onça Descansando, Onça e Tartaruga, Casa Indígena, Autorretrato e As Quatro Estações.
Todas as peças são feitas de bronze; a maior delas é a “Marumbi”, com 3 metros de altura, quase 3 metros de largura, 1 metro de profundidade e aproximadamente 700 kg. Esta peça está estrategicamente instalada, a partir de uma perspectiva da galeria, em frente às fontes de água e ao portal representativo da arquitetura paranista.
Agende aqui sua visita ao Memorial Paranista.
Galeria das Quatro Estações (Jardim Botânico)
A antiga estrutura de metal atrás da famosa estufa do Jardim Botânico de Curitiba deu lugar à Galeria das Quatro Estações, onde fica o mais novo café-escola da cidade. Ao longo dos 112 metros de extensão do arco, há ainda canteiros com flores e estátuas alusivas às estações do ano – primavera, verão, outono e inverno – espaços de estar, além de apoio para futuras aulas de jardinagem e botânica.
Com 430 painéis instalados na cobertura, são gerados pela galeria 140mil kwh de energia, o que é equivalente a 75% do consumo total do Jardim Botânico, um dos cartões postais mais famosos e ponto turístico mais visitado da cidade.
O café-escola Senac Jardim Botânico funciona todos os dias, das 10h às 18h. A Galeria pode ser visitada diariamente, das 6h às 19h30, o mesmo horário de funcionamento do Jardim Botânico.
Coreto Digital (Passeio Público)
O Coreto Digital ocupa a antiga estrutura erguida pelo prefeito Cândido de Abreu ainda em 1915. A construção ganhou uma grande tela curva de LED, com 25 metros lineares por 2 metros de altura e um sistema de som.
A intervenção faz parte do projeto de revitalização do parque, que faz parte do programa Rosto da Cidade, de recuperação do Centro Histórico de Curitiba. Os trabalhos incluíram limpeza e recuperação dos lagos, do playground, recomposição do pedrisco dos caminhos, do paisagismo e da vegetação com novas flores e árvores, entre outras intervenções.
No local acontecem sessões de cinema, concertos musicais, contações de história, intervenções de videodança, mostras de artes visuais, além dos conteúdos institucionais da Prefeitura. Abriga também de forma permanente a versão digital da exposição Curitiba Tempo e Memória.
Fazenda Urbana
Em uma área de 4.435 m², ao lado do Mercado Regional do Cajuru, a Fazenda Urbana de Curitiba reúne os mais modernos métodos de plantio de alimentos saudáveis, sem agrotóxico. São mais de 60 variedades agrícolas orgânicas cultivadas, com a produção de frutas, legumes e verduras, além de ervas, temperos, chás e plantas alimentícias não convencionais (pancs). O local tem também estufas de culturas mais sensíveis (como tomate, pepino, rúcula e outros) e para mudas destinadas às 100 hortas urbanas da capital, além de canteiros elevados para cadeirantes.
O complexo conta ainda com central de compostagem de resíduos orgânicos do Mercado Regional Cajuru, banco de alimentos para o Mesa Solidária, um contêiner que funciona como sala de aula e uma cozinha-escola onde ocorrerão os cursos e aulas-shows de chefs da capital. Visitas guiadas no espaço da Prefeitura também estão disponíveis no portal Aprendere.
Belvedere no São Francisco
Na Praça João Cândido, o Belvedere, uma construção da década de 1910 que estava abandonada por anos, foi completamente revitalizada e ocupada pela Academia Paranaense de Letras além de um café em parceria com Sesc/Senac, espaço charmoso e com lanches deliciosos.
Tombado Patrimônio pelo Estado, o exemplar arquitetônico tem linhas art nouveau e fica em um ponto alto da cidade. Da porta principal é possível avistar o Museu Paranaense e a Rua Ébano Pereira com seu túnel de tipuanas – árvores imunes de corte – ao fundo.
Na parte externa, um deck de madeira conecta o prédio às ruínas de São Francisco. Serve como uma área de estar para quem quiser apenas contemplar o lugar. Um prédio que guarda a história curitibana e mantém a principal característica: a vista privilegiada da cidade. Assim como os belvederes franceses, cuja principal função era servir de mirante, o Belvedere de Curitiba, ainda hoje, permite deslumbrante vista do Centro Histórico da cidade.