Os caminhoneiros ainda mantêm bloqueios parciais de faixas em várias rodovias por todo o país, mesmo após o pedido do presidente Jair Bolsonaro pelo fim destes protestos. Na maioria dos bloqueios, somente carros pequenos, veículos de emergência e cargas de alimentos perecíveis estão sendo liberados pelos manifestantes.
Essas manifestações já chegaram a 15 estados, segundo informações do ministério da Infraestrutura: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia, Maranhão, Roraima, São Paulo e Pará.
No estado de São Paulo, os caminhoneiros interditaram parcialmente as rodovias Anhanguera, Dutra, Régis Bittencourt e Anchieta-Imigrantes.
No Rio de Janeiro, há protesto no quilômetro 13 da Washington Luís (BR-040). Também há protestos na BR-465, antiga Rio-São Paulo. Em Santa Catarina, foram registrados pontos de bloqueio em cinco rodovias.
Na Bahia, ainda estão bloqueadas duas rodovias federais. Maranhão e Pará ainda registram bloqueios.
Segundo o ministério, após o pedido de Bolsonaro, houve cerca de 10% de redução dos bloqueios desde o último boletim divulgado pela pasta na noite de ontem.
Na noite de ontem, quarta-feira (8), circulou nas redes sociais um áudio no qual o presidente Bolsonaro pede o fim desses bloqueios, porém esse pedido não agradou os caminhoneiros. O presidente explicou no referido áudio que essa paralisação terá impacto negativo na economia, que ainda nem se recuperou dos danos causados pela pandemia, em especial com alta da inflação e preços de produtos derivados do petróleo.