Por meio de um relato feito nas redes sociais, a médica Michele Grippa, que atende no Siate, em Curitiba, contou sobre a situação caótica que está os hospitais da capital.
“É tão difícil para quem socorre, quanto para quem recebe nos hospitais. As ambulâncias param por horas, de quatro a cinco, para entregar pacientes que caíram de moto, sofreram acidentes. Coisas que antes eram rápidas, hoje estão demorando muito tempo. Isso também significa falta de ambulância na rua, atrasando o atendimento de quem precisa”.
De acordo com Michele, a superlotação devido aos casos de Covid-19, afeta também os atendimentos de traumas e problemas clínicos.
“Tanto as situações mais comuns como infarto e AVC, como casos de emergência também, os traumas. As pessoas estão dirigindo, estão viajando, sofrendo acidentes. Estamos pegando uma estrutura que já vem cheia e com o aumento da demanda de Covid está superlotada”.
De acordo com dados da prefeitura, os hospitais nesta quinta-feira (03) estavam com 104% de ocupação. Curitiba tem 218.035 casos de Covid-19 confirmados e 5.504 mortes.