Quando se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, neste sábado (5/6), Curitiba tem motivos de sobra para comemorar. A cidade, que já tem tradição na conservação de áreas verdes e na gestão de resíduos sólidos, vem se consolidando também nas ações contra as mudanças climáticas e busca por resiliência, com a adoção de energias renováveis e projetos de ampliação de reservas hídricas.
Exemplos disso são a instalação dos painéis solares no telhado do Palácio 29 de Março – por meio de Chamada Pública da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – e na Galeria das Quatro Estações do Jardim Botânico de Curitiba; como também a CGH Nicolau Kluppel, no Parque Barigui, com doação da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch).
A cidade trabalha também – com apoio e recursos de US$ 1 milhão da C40, rede de cidades unidas no combate às mudanças climáticas – na implantação de usinas fotovoltaicas no bairro Caximba – a pirâmide solar no aterro sanitário desativado, na Rodoviária e nos Terminais Pinheirinho, Santa Cândida e Boqueirão.
Para a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Oliveira Dias, um dos objetivos é incentivar a população a adotar essas modalidades de geração de energia, em especial a solar – o que pode trazer não apenas economia, mas também redução de emissões de gases do efeito estufa.
“Vemos essa tendência entre os curitibanos”, afirma. “Também entre outros órgãos da administração municipal, como é o caso do Imap, que instalou painéis em seu complexo localizado no Parque Barigui”, completa. Fazem parte deste esforço, ainda, as habitações populares do Cohab Solar, que garantem economia de 80% para os beneficiários.