Curitiba criou 17.739 novos empregos com carteira assinada no primeiro quadrimestre desse ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta quarta-feira (26/5).
O saldo é medido pela diferença entre admitidos e demitidos. No primeiro quadrimestre de 2021, foram 144.784 contratações e 127.045 demissões no município. Curitiba respondeu, sozinha, por 20% das vagas geradas em todo o Estado, que totalizaram 87.804 no período.
Os números mostram a continuidade da reação do mercado de trabalho na capital. No mesmo período do ano passado, o saldo havia sido negativo em 15.412 vagas.
“A economia do município é forte, as empresas são produtivas, estamos buscando dar apoio para a retomada e aos poucos vamos voltando a gerar empregos e renda para a população”, disse o prefeito Rafael Greca.
Serviços e construção
Os setores dos serviços e da construção foram os que mais contrataram no primeiro trimestre, com a criação de 8.337 e 4.961 vagas respectivamente. O comércio gerou 1.805 novos empregos e a indústria, 2.601.
Considerando apenas o mês de abril, a capital registrou um saldo negativo de 468 vagas, mas apesar do ligeiro recuo, o desempenho ainda é bem melhor do que em abril de 2020, quando foram fechados 20.358 empregos.
A Prefeitura de Curitiba mantém programas e ações para dar suporte à retomada do emprego. Os Liceus de Ofício, da Fundação de Ação Social (FAS), promovem cursos e preparam para o mercado de trabalho quem está em busca de qualificação. Além disso, os Espaços do Empreendedor, da Agência Curitiba, dão suporte a microempresários e microempreendedores individuais.
Medidas
Por causa da pandemia, a Prefeitura vem adotando medidas para reduzir o impacto sobre a economia do município. Entre elas, a criação de um fundo de aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos por parte das empresas curitibanas.
Também foi ampliado o número de atividades incluídas na lei de liberdade econômica. A lei prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco, facilitando o processo de abertura de empresas e reduzindo a burocracia. No ano passado, o número de atividades abrangidas pela lei passou de 242 para 545 na capital.
O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos em até 36 meses.