Ainda não enfrentamos a propagação intensa e simultânea de diferentes gripes comuns a essa época do ano”, avisa epidemiologista. Projeção da Universidade de Washington indica que o Brasil poderá chegar a 750.000 mortes até o fim de agosto
Depois de ter em abril seu mês mais letal da pandemia de covid-19, o Brasil passou por um momento de alívio ao desafogar seus hospitais nas duas primeiras semanas de maio, quando a média móvel de óbitos caiu em 19% —na última segunda-feira (17), as 786 mortes divulgadas pelo Ministério da Saúde consistiram no menor número diário desde março. No entanto, dados mais recentes, como o aumento de ocupação nas UTIs de São Paulo e a redução do isolamento social, apontam que a terceira onda já pode estar no horizonte do país mesmo sem que exista a certeza de que a segunda acabou. Com o ritmo lento e irregular da vacinação, a flexibilização das atividades e a circulação de outras viroses respiratórias no inverno em parte do país, especialistas preveem um recrudescimento da pandemia ainda mais grave nos próximos meses.
Uma projeção feita pelo Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, nos EUA, indicou que o Brasil poderá chegar à marca de 750.000 mortes por covid-19 até o fim de agosto, caso não acelere o ritmo de imunização. No pior cenário projetado pelo Instituto americano, que é usado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) —braço latino-americano da Organização Mundial da Saúde (OMS)—, onde as pessoas vacinadas deixariam de usar a máscara, o país alcançaria 940.000 mortes até o fim de setembro. Até hoje, o Ministério da Saúde registra 439.050 mortes pelo vírus entre quase 16 milhões de casos confirmados.
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