O pedido do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Paraná (MP-PR) para interromper a imunização dos policiais foi negado pela Justiça Federal, alegando que a atividades dos oficiais é essencial para manter a segurança e a ordem na sociedade.
“E, diga-se, como tal ato se insere no âmbito do seu poder discricionário, em face da penosa tarefa de assegurar, ao mesmo tempo, a proteção dos mais vulneráveis, dentre os quais aqueles que ora se alega como preteridos, e do mínimo também para o funcionamento da sociedade, é imprescindível, e necessário, para esse propósito, que os integrantes das Forças de Segurança também sejam vacinados prioritária e concomitantemente com esses outros grupos”, justificou.
Os guardas municipais de Curitiba fizeram um protesto contra o pedido. Segundo o presidente do Sindicato da Guarda Municipal (Sigmuc), Rejane Soldani, é um absurdo tal ação.
“Nós estamos cumprindo medidas preventivas, agindo na linha de frente contra a Covid-19. Só aqui em Curitiba, mais de 500 guardas municipais já se infectaram contra a doença e seis vieram a óbito, quatro deles contaminados no ambiente de trabalho. Atualmente, temos notícias de pelo menos quatro guardas internados, em estado grave. É inconcebível que os MPs venham nesse momento, em que estamos extremamente vulneráveis, tentar impedir a vacinação dos operadores da segurança pública”, disse a Banda B.